Por Ulisses Dayube
A região anterior da maxila é uma das áreas mais desafiadoras para reabilitação protética, principalmente quando se trata de implantes mal posicionados. Este caso clínico ilustra uma abordagem resolutiva para um implante vestibularizado na região do elemento 11, originalmente restaurado com um pilar reto tipo Smart de 4,5 mm, que inviabilizava a confecção de uma coroa parafusada esteticamente satisfatória.
A paciente apresentava queixas estéticas e funcionais. Após avaliação clínica e radiográfica, optou-se pela substituição do pilar reto por um pilar Ideale angulado de 17 graus e 3,3 mm de diâmetro. Esse componente mais estreito e angulado permitiu corrigir o eixo emergente da futura coroa, viabilizando o planejamento de uma prótese parafusada na região estética.
O caso foi conduzido com planejamento cuidadoso, moldagens analógicas e provas clínicas. A reabilitação foi finalizada com a instalação de uma coroa metalocerâmica parafusada, garantindo estética, funcionalidade e reversibilidade do conjunto protético.
Esse protocolo evidencia como a seleção correta do pilar protético, respeitando angulação e diâmetro adequados, pode contornar limitações anatômicas e transformar um caso potencialmente desfavorável em um resultado previsível e satisfatório.
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