Reabilitação estética com pilar angulado: uma solução inteligente para um implante vestibularizado

Matéria da semana - Ulisses Dayube

Reabilitação estética com pilar angulado: uma solução inteligente para um implante vestibularizado

Por Ulisses Dayube

A região anterior da maxila é uma das áreas mais desafiadoras para reabilitação protética, principalmente quando se trata de implantes mal posicionados. Este caso clínico ilustra uma abordagem resolutiva para um implante vestibularizado na região do elemento 11, originalmente restaurado com um pilar reto tipo Smart de 4,5 mm, que inviabilizava a confecção de uma coroa parafusada esteticamente satisfatória.

A paciente apresentava queixas estéticas e funcionais. Após avaliação clínica e radiográfica, optou-se pela substituição do pilar reto por um pilar Ideale angulado de 17 graus e 3,3 mm de diâmetro. Esse componente mais estreito e angulado permitiu corrigir o eixo emergente da futura coroa, viabilizando o planejamento de uma prótese parafusada na região estética.

O caso foi conduzido com planejamento cuidadoso, moldagens analógicas e provas clínicas. A reabilitação foi finalizada com a instalação de uma coroa metalocerâmica parafusada, garantindo estética, funcionalidade e reversibilidade do conjunto protético.

Esse protocolo evidencia como a seleção correta do pilar protético, respeitando angulação e diâmetro adequados, pode contornar limitações anatômicas e transformar um caso potencialmente desfavorável em um resultado previsível e satisfatório.

Figura 1 – Situação clínica inicial com pilar Smart reto instalado.
Figura 2 – Vista frontal do implante com pilar reto de 4,5 mm.
Figura 3 – Vista oclusal mostrando o posicionamento vestibularizado do implante. Evidência do comprometimento estético causado pelo excesso de diâmetro do pilar.
Figura 4 – Vista lateral evidenciando a posição vestibularizada do implante.
Figura 5 – Remoção do pilar Smart: note o excesso de cimento na cinta do pilar.
Figura 6 – Remoção do pilar reto Smart: note o excesso de cimento na região peri-implantar.
Figura 7 – Instalação do pilar Ideale 3.3×4 angulado de 17 graus.
Figura 8 – Ensaio clínico com pilar Ideale angulado de 17 graus (3,3 mm).
Figura 9 – Vista oclusal com novo pilar mostrando eixo emergente corrigido.
Figura 10 – Instalação da coifa de titanio do pilar Ideale.
Figura 11 – Coifa do pilar Ideale posicionada.
Figura 12 – Captura de novas coroas provisórias.
Figura 13 – Coroas provisórias capturadas e Raio-X de controle.
Figura 14 – Posicionamento ideal do parafuso com o novo pilar.
Figura 15 – Vista oclusal após 15 dias de captura da coroa provisória. Note a pouca espessura de tecido mole na região vestibular do elemento 11.
Figura 16 – Divisão do retalho com uma lâmina oftalmica para realziação de um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial.
Figura 17 – Enxerto de tecido conjuntivo removido da tuberosidade.
Figura 18 – Enxerto de tecido conjuntivo sendo estabilizado com sutura.
Figura 19 – Enxerto de tecido conjuntivo subepitelial finalizado.
Figura 20 – Vista oclusal após 30 dias do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial.
Figura 21 – Vista lateral do volume vestibular.
Figura 22 – Parafusamento da coroa provisória no análogo.
Figura 23 – Inserção no silicone.
Figura 24 – Marcação da região vestibular.
Figura 25 – Remoção da coroa provisória.
Figura 26 – Marcação do perfil de emergência da coroa provisória.
Figura 27 – Inserção do transfer no análogo.
Figura 28 – Personalização do perfil com resina Pattern.
Figura 29 – Remoção do transferente personalizado.
Figura 30 – Posicionamento do transferente do pilar Ideale personalizado.
Figura 31 – Silicone leve.
Figura 32 – Moldagem finalizada.
Figura 33 – Inserção do análogo no transferente personalizado.
Figura 34 – Coroas instaladas imediatamente.
Figura 35 – Controle de um ano.
Figura 36 – Controle de um ano.

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