– Claudio Ferreira Nóia – Doutor em CBMF pela Unicamp, Professor da Área de CBMF da Unicamp.
– Gabriel Albuquerque Guillen – Mestrando em CBMF pela Unicamp.
– Bruno Costa Martins de Sá – Mestre em Implantodontia pelo Ilapeo, Coordenador da Especialização em Implantodontia SOEP/Facsete/RO.
O bom posicionamento dos implantes é pré-requisito fundamental para obtenção de uma reabilitação implantossuportada adequada aos pacientes. No entanto, para se alcançar esse posicionamento tridimensional ideal dos implantes é necessária quantidade e qualidade óssea no leito implantar. Em situações que o remanescente ósseo é insuficiente, torna-se necessário o emprego de técnicas reconstrutivas, e dentre elas estão técnicas como enxerto autógeno em bloco, osteotomias expansivas como a técnica Split Crest, regeneração óssea guiada e técnica Screw Tent Pole.
Para realização da técnica Screw Tent Pole são utilizados parafusos que funcionam como tenda para suportar o tecido mole, bem como são utilizados biomateriais e membrana de colágeno (ou Fibrina Rica em Plaquetas-PRF) visando promover a neoformação óssea.
Nesse sentido, apresentamos a seguir um caso clínico que faz parte de uma Dissertação de Mestrado em andamento na Unicamp.
Paciente apresentou-se a Área de CBMF da Instituição com a pré-maxila edêntula (Figuras 1, 2 e 3) e foi submetido a técnica Screw Tent Pole utilizando os parafusos da linha Orth – Implacil de Bortolli (Figura 3). Do lado direito da pré-maxila foram instalados 3 parafusos que apresentavam roscas em toda superfície, enquanto que do lado esquerdo foram instalados 3 parafusos que não apresentam roscas no terço cervical (Figuras 4, 5, 6, 7 e 8). Biomaterial associado com PRF (Stick Bone) foi adequadamente acomodado na região e recoberto por membranas de PRF (Figuras 9, 10 e 11). Uma sutura livre de tensão foi realizada para finalizar o procedimento cirúrgico (Figuras 12 e 13).