Por Valentina Paz Goyeneche, Guillermo Castro Cortellari, Fernando Rodriguez, Piedad N. De Aza, Eleani Maria da Costa, Antonio Scarano, Nilton De Bortoli Junior e Sergio Alexandre Gehrke
RESUMO
O presente estudo, publicado no renomado periódico científico PLOS ONE, comparou três diferentes conjuntos de implantes e pilares com conexão tipo Cone Morse (MT), com e sem índice, que foram analisados quanto ao seu comportamento mecânico sem e com aplicação de carga cíclica simulando a função mastigatória.
Para o estudo, foram considerados noventa conjuntos de implantes e pilares (Ideale, Implacil De Bortoli), que foram divididos em três grupos (n = 30 amostras por grupo):
– grupo A, pilar sólido reto Ideale (uma peça) sem índice;
– grupo B, pilar Ideale com ângulo de 30 graus (duas peças) sem índice;
– grupo C, pilar Ideale com ângulo de 30 graus (duas peças) com índice.
Os valores do quociente de estabilidade do pilar (ASQ), valor de destorque e ângulo de rotação foram medidos antes e depois da carga cíclica. Vinte séries de implante e pilares de cada grupo foram submetidas a carga mecânica a 360.000 ciclos.
Os resultados mostraram que os valores de ASQ sem carga foram: 64,7 ± 2,49 para o grupo A; 60,2 ± 2,64 para o grupo B e 54,4 ± 3,27 para o grupo C. Com carga foram: 66,1 ± 5,20 para o grupo A; 58,5 ± 6,14 para o grupo B e 58,9 ± 2,99 para o grupo C. Foi observado também que os valores de destorque foram menores nos grupos B e C em comparação ao grupo A (p < 0,05).
CONCLUSÃO
A presença do índice não influenciou os valores de estabilidade. Entretanto, os pilares sólidos retos (grupo A) apresentaram maiores valores de estabilidade em comparação aos grupos de pilares angulados (grupos B e C).