O index na conexão Cone Morse afeta a estabilidade do pilar? Um estudo experimental in vitro

Matéria da semana 19-03-24 - Sergio Gehrke

O index na conexão Cone Morse afeta a estabilidade do pilar? Um estudo experimental in vitro

Por Valentina Paz Goyeneche, Guillermo Castro Cortellari, Fernando Rodriguez, Piedad N. De Aza, Eleani Maria da Costa, Antonio Scarano, Nilton De Bortoli Junior e Sergio Alexandre Gehrke

RESUMO

O presente estudo, publicado no renomado periódico científico PLOS ONE, comparou três diferentes conjuntos de implantes e pilares com conexão tipo Cone Morse (MT), com e sem índice, que foram analisados quanto ao seu comportamento mecânico sem e com aplicação de carga cíclica simulando a função mastigatória.

Para o estudo, foram considerados noventa conjuntos de implantes e pilares (Ideale, Implacil De Bortoli), que foram divididos em três grupos (n = 30 amostras por grupo):

– grupo A, pilar sólido reto Ideale (uma peça) sem índice;

– grupo B, pilar Ideale com ângulo de 30 graus (duas peças) sem índice;

– grupo C, pilar Ideale com ângulo de 30 graus (duas peças) com índice.

Da esquerda para a direita temos: implante Cone Morse; pilar Ideale reto sem índice para o grupo A; pilar Ideale com ângulo de 30 graus sem índice para o grupo B e pilar Ideale com ângulo de 30 graus com índice para o grupo C.

Os valores do quociente de estabilidade do pilar (ASQ), valor de destorque e ângulo de rotação foram medidos antes e depois da carga cíclica. Vinte séries de implante e pilares de cada grupo foram submetidas a carga mecânica a 360.000 ciclos.

Os resultados mostraram que os valores de ASQ sem carga foram: 64,7 ± 2,49 para o grupo A; 60,2 ± 2,64 para o grupo B e 54,4 ± 3,27 para o grupo C. Com carga foram: 66,1 ± 5,20 para o grupo A; 58,5 ± 6,14 para o grupo B e 58,9 ± 2,99 para o grupo C. Foi observado também que os valores de destorque foram menores nos grupos B e C em comparação ao grupo A (p < 0,05).

CONCLUSÃO

A presença do índice não influenciou os valores de estabilidade. Entretanto, os pilares sólidos retos (grupo A) apresentaram maiores valores de estabilidade em comparação aos grupos de pilares angulados (grupos B e C).

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