Análise comparativa através da metodologia de elementos finitos da distribuição das cargas em implantes extra curtos de 5mm com conexões HI e CM.

Análise comparativa através da metodologia de elementos finitos da distribuição das cargas em implantes extra curtos de 5mm com conexões HI e CM.

A Finite Element Analysis to compare Stress Distribuition on Extra- Short Implants with Two Different Internal Connections

J.Clin.Med 2019,8(8),1103
https://doi.org/10.3390/jcm8081103

Será que podemos utilizar os implantes extra curtos com segurança?

Nesse estudo analisamos a distribuição de tensões em implantes osseointegráveis extra curtos de 5 mm de comprimento, e duas diferentes conexões: uma conexão de Hexágono Interno (HI) e uma conexão Cone Morse (CM).

Para a análise 3D de elementos finitos, um modelo tridimensional foi desenhado, composto por osso trabecular e cortical, uma coroa metalo-cerâmica, implantes extra curtos e seus componentes. A altura dos pilares e coroas foram iguais para evitarmos viés que viessem a interferir nos resultados.

Foi aplicada uma carga axial de 150 N e outra inclinada de 30° com a mesma magnitude. As maiores concentrações de tensões no implante HI foram observadas na região das primeiras roscas do parafuso da conexão e, externamente junto ao osso cortical. No entanto, no implante com conexão Morse, o maior estresse ocorre nas bordas internas da plataforma superior do implante, em área de osso medular, facilitando a dissipação das cargas aplicadas.

Diante dos resultados obtidos neste estudo, os dois tipos de conexões apresentam uma boa distribuição de tensões quando submetidos a cargas axiais e oblíquas de 30°. Porém, as conexões Cone Morse apresentaram melhor comportamento quando comparadas às conexões HI nas duas configurações de carregamento simuladas e comparadas neste estudo.

Luiz Carlos Zanatta, Silvia Helena Garcia Braz e Sergio Gehrke.