Reabilitação em área estética – relato de caso clínico

Reabilitação em área estética – relato de caso clínico

Por Thayane Furtado e Paulo Bernardo Gambogi

As reabilitações em regiões anteriores são tidas como um desafio quando consideramos os quesitos estética e funcional. Ao exame inicial deve-se avaliar se há espaço interdental, faixa de tecido queratinizado, altura e quantidade de osso para instalação do implante e situações clínicas e estéticas dos dentes adjacentes. Caso tenhamos fatores que interfiram no manejo clínico, técnicas cirúrgicas e outros procedimentos clínicos devem ser complementados no planejamento da reabilitação.

Neste caso clínico, nota-se ao exame inicial a perda do elemento 22. Logo, a colocação do implante se encontra em uma situação tardia, segundo a classificação de Chen et al. (2009). Ao mensurar o espaço para reabilitação através da sonda Colorvue, notou-se um espaço favorável para instalação do implante e uma boa faixa de tecido queratinizado, eliminando a técnica de enxerto de tecido conjuntivo para aumento de espessura tecidual.


Figura 1

Após realizar a perfuração óssea, utilizou-se o túnel check para mensurar as perfurações e o paralelismo na hora de instalar os implantes.

Figura 2

Figura 3

Figura 4

O implante escolhido foi Cone Morse da Implacil De Bortoli, pois possui certas vantagens comparados aos outros sistemas, como ótimos resultados em relação a manutenção e excelente distribuição de forças fisiológicas ao redor dos tecidos peri-implantares, e mínimo deslocamento do pilar.

Figura 5

Figura 6

Ao final da instalação do implante, é importante mensurar a distância do implante intraósseo, devendo ficar de 2 a 3 mm, considerando a mucosa peri-implantar.

Figura 7

Figura 8

Para a escolha do munhão, componente responsável por receber a peça protética, foi utilizado o pilar reto da linha IDEALE (Implacil De Bortoli).

Figura 9

Neste caso, foi realizado um provisório imediato, considerando sua importância para a cicatrização tecidual e definição do perfil de emergência.

Figura 10

Com o provisório instalado, a sutura suspensória foi realizada com o fio de PTFE 5.0 Cytoplast, promovendo um conforto maior para o paciente, pois não há o tensionamento das bordas dos tecidos.

Figura 11

Após o procedimento cirúrgico, a paciente foi orientada sobre todos os cuidados pós-operatórios necessários a serem tomado e a aguardar o tempo de três meses para realizar a coroa definitiva e dar sequência aos outros procedimentos reabilitadores.

REFERÊNCIA
CHEN, S.T.; BUSER, D. Clinical and esthetic outcomes of implants placed in postextraction sites. Int J Oral Maxillofac Implants.; v.24(Suppl), p. 186-217, 2009.

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