Autores: José Henrique Cavalcanti Lima, Ulisses Dayube e Patrícia Cristina Matos
A regeneração óssea guiada muitas vezes se faz necessária para viabilizar a reabilitação com implantes osseointegráveis.
Estas regenerações são um grande desafio nas áreas posteriores da mandíbula, pois esta região tem uma anatomia muito complexa e o processo de reabsorção óssea após a perda do elemento dentário leva a uma perda óssea muito severa, tanto vertical quanto horizontal.
Nas reconstruções ósseas, podemos utilizar biomateriais osteogênicos (osso autógeno), osteocondutores (hidroxiapatita bovina) e osteoindutores (biomateriais com fatores de crescimento ósseo), tendo suas origens em autógeno, homólogo, heterógeno ou aloplástico.
A origem e a atividade físico-química do biomaterial, além de fatores da área a ser reparada como tamanho, forma de defeito, número de paredes e vascularização da área, podem influenciar no resultado que desejamos em nossa regeneração óssea.
A escolha do biomaterial, o preparo do leito receptor, a escolha da membrana ou barreira para a proteção e seleção tecidual, a manipulação do tecidos para o fechamento sem tensão da ferida cirúrgica e a sutura são fatores que definem o êxito da regeneração óssea guiada.
Neste relato, apresentamos um caso clínico onde necessitamos realizar um aumento ósseo vertical e horizontal, no qual optamos por utilizar um biomaterial composto de colágeno tipo 1 e hidroxiapatita bovina (Extra Graft), e uma membrana de PTFE denso com reforço de Titânio (Cytoplast TI-250) para realizar a regeneração óssea guiada na região posterior da mandíbula.